Daniele Fortes Nishimura

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AUTISMO – O que é?

  • O Transtorno do Espectro Autista (TEA) ou Autismo é uma condição que leva a severos atrasos, desvios de desenvolvimento e comportamento nos anos iniciais de vida da criança. O Autismo pode ser definido como uma síndrome comportamental, que apresenta os seguintes sintomas:
    • Dificuldade de interação social;
    • Déficit de comunicação social, tanto quantitativo quanto qualitativo;
    • Padrões inadequados de comportamento que não possuem finalidade social.
  • Além disso, o Autismo é classificado em três níveis de gravidade: Nível 1 (exigindo apoio), Nível 2 (exigindo apoio substancial), Nível 3 (exigindo apoio muito substancial).

 

SOBRE O DIAGNÓSTICO – Como identificar?

  • Ficar atento ao Desenvolvimento Infantil é muito importante para detectarmos desde cedo problemas ou anormalidades, pois identificar precocemente pode ser fator decisivo para o futuro da criança.
  • Para identificar pessoas com Autismo não existem marcadores biológicos para o quadro, bem como estas pessoas não apresentam uma forma física específica, nem sinais na pele e corpo. Assim, o Transtorno do Espectro Autista só pode ser identificado por Observação do Comportamento e por Informações coletadas por meio de relatos de seus familiares, até que se preencham os critérios necessários para se confirmar ou descartar o diagnóstico, ressaltando se a criança está ou não no Espectro do Autismo.
  • O Diagnóstico baseia-se nos critérios diagnósticos descritos no DSM 5 e na CID 10, bem como também é importante a utilização de escalas e testes de desenvolvimento infantil, alguns deles de uso exclusivo do Psicólogo.
  • Cabe destacar que no Autismo os sintomas são manifestados de maneira particular em cada criança, variando o grau de comprometimento, associação ou não com deficiência intelectual e com a presença ou não de linguagem.

 

TRATAMENTO – Indicações

  • O tratamento quando iniciado precocemente proporciona o desenvolvimento da criança, estimulando e desenvolvendo maiores habilidades cognitivas, habilidades de linguagem, habilidades sociais, habilidades de vida diária e familiar. Afinal muitas vezes a criança apresenta indícios de TEA, mas não contempla os critérios diagnósticos do transtorno, indicando “Desenvolvimento Atípico para faixa etária”. Este quadro não é um diagnóstico em si, mas caso a criança não inicie o tratamento, ela poderá ao longo do tempo apresentar o Transtorno do Espectro Autista.
  • Diversos profissionais deverão estar envolvidos no tratamento da criança, priorizando as particularidades e necessidades de cada caso, sendo necessária a intervenção interdisciplinar ao mesmo tempo e em constante comunicação entre os profissionais.
  • O Objetivo do Tratamento é buscar a autonomia, a aprendizagem segura de recursos de socialização, estimular e desenvolver comunicação, reduzir/abolir atitudes repetitivas e estereotipias que prejudicam a criança.

Psicóloga Clínica Daniele L. Fortes Nishimura – CRP 12/09690